O tenista João Sousa justificou a derrota frente a Novak Djokovic com a "falta de alguma frescura mental para lutar pela vitória", mas garantiu ter ficado "contente com o nível exibido" na segunda ronda do Masters 1000 de Paris.
João Sousa, 48.º classificado do ‘ranking’ mundial, ainda ofereceu resistência ao sérvio durante o primeiro parcial, que perdeu por 7-5, mas o segundo foi de sentido único a favor do número dois da hierarquia, vencedor por 6-1, após uma hora e 34 minutos de confronto.
"Embora não tenha ficado contente com a derrota, fico feliz por fechar a época a jogar a um bom nível, nomeadamente no primeiro ‘set', em que tive algumas oportunidades para, se calhar, até levar a melhor. Mas ele conseguiu ser superior e vencer. No segundo parcial, faltou alguma frescura mental para continuar no encontro e lutar pela vitória", explicou o vimaranense.
Além de defender ser "gratificante terminar a época a jogar bem", diante o sérvio que está em Paris a lutar pela liderança da hierarquia mundial com Rafael Nadal, João Sousa fez um balanço positivo de 2018.
"Estou contente com a minha época, no geral. Tive alguns altos e baixos, mas conseguimos alcançar alguns objetivos que tínhamos em mente já há alguns anos, como vencer em casa, embora outros não tenham sido concretizados. O objetivo principal de continuar a crescer e ser melhor jogador cumprimos. Sinto-me um jogador mais completo", assegurou o número um português, depois de somar o sexto desaire frente a Novak Djokovic, com quem perdeu nos oitavos de final do US Open.
Apesar de revelar ter "algumas coisas a melhorar" enquanto jogador, João Sousa defende ser "tempo de descansar, recuperar bem e desconectar totalmente do ténis, porque foi uma época muito exigente a nível físico e emocional".
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