Dominic Thiem, figura de cartaz do Estoril Open, escusou-se a tecer grandes comentários sobre a decisão de Wimbledon fechar as portas a jogadores russos e bielorrussos, devido à invasão da Ucrânia pela Rússia, mas desejou “paz depressa”.

“Penso que muitos jogadores já deram a sua opinião, mas o que espero é que haja paz muito depressa. Todos temos de ter essa esperança e é tudo o que espero”, começou por adiantar o austríaco , no sábado.

Apesar de ter recusado opinar sobre o conflito militar e a decisão da organização do ‘Major’ britânico, tornada pública esta semana, o campeão do Open dos Estados Unidos de 2020 e antigo número três mundial não deixou de lamentar toda a situação.

“Conheço muito bem o Andrey Rublev e também o Karen Khachanov e sinto muito por eles, que tenham de sofrer pelas circunstâncias, que são muitos tristes. Mas, não me compete dar opinião sobre todas estas decisões dos grandes torneios e do mundo do desporto. O mais importante, e o que temos de esperar, é que a paz chegue depressa e que estes problemas não voltem a repetir-se”, defendeu.

Dominic Thiem, de 28 anos, está a regressar à competição, após uma longa ausência, devido a uma lesão no pulso direito, e vai competir esta semana no Estoril Open, no Clube de Ténis do Estoril, onde terá como primeiro adversário o francês Benjamin Bonzi.