A Federação Internacional de Ténis (ITF) anunciou esta quinta-feira a introdução, já para esta temporada, do passaporte biológico, medida que se insere no quadro da luta antidoping.

A decisão foi tomada por um grupo de trabalho que inclui representantes da ITF, dos circuitos de ténis masculino (ATP) e feminino (WTA) e dos quatro torneios do Grand Slam.

A medida implicará um aumento do número de controlos de urina e de sangue, sobretudo fora de competição.

Ao aprovar a introdução do passaporte biológico, a ITF segue o exemplo do ciclismo, em 2008, e de modalidades como o triatlo, atletismo, natação e esqui.

O passaporte biológico permite detetar substâncias dopantes e os seus efeitos no organismo, através de vários parâmetros biológicos, como as taxas de hematócrito e de hemoglobina.