Roger Federer admitiu que não se encontra, atualmente, a treinar, por acreditar que o regresso à competição está ainda "muito longe", em virtude da pandemia da COVID-19.
O lendário tenista suíço, vencedor de 20 torneios do Grand Slam, admitiu contudo estar disposto a jogar 'à porta fechada', apesar de essa não ser uma ideia que lhe agrade particularmente.
"Não estou a treinar neste momento porque não vejo razão para tal, honestamente. Estou satisfeito com a forma como se encontra o meu corpo e continuo a achar que o regresso do circuito está ainda muito longe. Penso que, a nível mental, é importante procurarmos desfrutar desta pausa. Quando perceber que o regresso está próximo e tiver um objetivo concreto para treinar, então sim, penso que estarei super-motivado", disse o helvético numa conversa nas redes sociais com Gustavo Kuerten.
Na Nova Zealândia vai ter lugar na próxima semana um torneio profissional, mas fora do circuito ATP e WTA, que não regressarão antes de Agosto.
Os organizadores do torneio de Roland Garros estarão, neste momento, a estudar as datas de forma a realizarem a competição sem que esta 'choque' com o US Open, agendado para setembro. Estes dois torneios do Grand Slams deverão ser jogados sem espectadores a assistir.
Federer admitiu a possibilidade de vir a jogar sem público, embora tenha dito que será complicado os grandes torneios verem a desenrolar-se 'à porta fechada'.
"Não consigo imaginar um estádio vazio. Não consigo! Espero que não venha a acontecer. Mas claro que para nós é possível jogar sem adeptos. Quero que o circuito regresse e que regresse da forma mais normal possível. Talvez fosse positivo esperar por uma altura mais apropriada, em que seja possível ter, pelo menos, um terço da lotação dos recintos disponível, ou metade. Jogar um grande torneio sem público será muito difícil", reconheceu.
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