A Grã-Bretanha acabou hoje com um ‘jejum’ de 79 anos e voltou a levantar a Taça Davis em ténis, depois de Andy Murray vencer o David Goffin no terceiro encontro de singulares da final com a Bélgica.

Em Gent, a jogar em casa do adversário, a Grã-Bretanha, que não levantava a ‘saladeira’ desde 1936, levou a melhor e ‘dispensou’ o quinto confronto com o terceiro ponto, o que lhe permitiu ‘descolar’ da França e subir ao terceiro lugar no quadro de campeões da maior competição de ténis masculino entre seleções, atrás dos Estados Unidos (32) e Austrália (28).

Frente a David Goffin, 16.º da hierarquia, Murray, número dois do mundo, assegurou o 3-1 depois de superiorizar-se em três ‘sets’, pelos parciais de 6-3, 7-5 e 6-3.

“Temos de desfrutar porque, quem sabe, não teremos outra oportunidade. Ainda não acredito. Todos os que jogaram fizeram-no a um nível incrível”, disse, no final, Andy Murray, a maior figura da Grã-Bretanha.

Murray acrescentou que joga sempre o seu “melhor ténis” quando representa o seu país, ele que, com a camisola da Grã-Bretanha, conquistou a medalha de ouro no torneio de singulares e a prata de pares mistos nos Jogos Olímpicos Londres2012.

No sábado, os britânicos tinham dado a volta ao marcador com o triunfo no encontro de pares, graças à vitória dos irmãos Andy e Jamie Murray sobre Goffin e Steve Darcis em quatro ‘sets’, pelos parciais de 6-4, 4-6, 6-3 e 6-2.

Na sexta-feira, no encontro que inaugurou o embate decisivo da prova, Goffin desembaraçou-se, com grande dificuldade, do britânico Kyle Edmund, 100.º da hierarquia mundial, vencendo pelos parciais de 3-6, 1-6, 6-2, 6-1 e 6-0.

Depois, Andy Murray, claro favorito frente a Ruben Bemelmans, 108.º do circuito, não deu hipóteses e apenas sentiu algumas dificuldades no terceiro 'set', mas acabou por vencer em três partidas, com parciais de 6-3, 6-2 e 7-5.