O espanhol Rafael Nadal apurou-se hoje para a sua oitava final consecutiva no torneio de ténis de Monte Carlo, na qual irá encontrar o número um mundial, o sérvio Novak Djokovic, a quem não ganha desde o Masters de 2010.

O segundo cabeça de série teve um passeio fácil frente ao francês Gilles Simon, vencendo por 6-3 e 6-4 e somando o 41 triunfo nos “courts” de terra batida do torneio monegasco, da série Masters 1000, para marcar um encontro com Djokovic.

«Vou tentar jogar concentrado, no limite das minhas possibilidades. É um bocadinho cedo de mais para este jogo, mas ganhei as últimas sete vezes e tenho pouco a perder. Tudo a ganhar. Tentarei jogar de forma sólida e atrevida», disse o espanhol, que venceu pela última vez o sérvio no Masters do final da temporada de 2010.

Nadal, que ganhou em Monte Carlo a Djokovic no único encontro entre ambos, na final de 2009, ainda está em vantagem no confronto direto (16-14), mas perdeu os últimos sete embates, todos eles em finais.

A seu favor, o número dois mundial terá a instabilidade de “Djoko”, que continua a realizar exibições irregulares desde que o seu avô, de quem era muito próximo, morreu.

Hoje, frente ao checo Tomas Berdych, o primeiro cabeça de série precisou de três sets (4-6, 6-3 e 6-2) para garantir o lugar na final, na qual tentará vencer pela primeira vez o torneio de Monte Carlo.

Mas o sérvio sabe que superar o “rei da terra batida” será tarefa difícil: «Ele [Nadal] é o jogador a bater na terra batida. É o melhor de sempre desta modalidade nesta superfície».

Djokovic assume encarar este confronto como «o último dos desafios».

«Preciso de jogar bem do primeiro ao último ponto, não posso ter sobes e desces. Não posso dar-me a esse luxo diante do Rafa. Mas por que não acreditar que posso ganhar?», questionou.