O diretor do Portugal Open em ténis, João Lagos, disse hoje à agência Lusa que ter garantido a realização da 25.ª edição, em risco devido a dificuldades orçamentais, foi como ter “acordado de um coma profundo”.
“Nunca o Portugal Open esteve tão em risco como neste ano. Foi como se tivesse acordado de um coma profundo. Tínhamos de tomar uma decisão hoje e estou feliz por isso”, confessou João Lagos.
O diretor do torneio português, disputado nos dois circuitos profissionais, garantiu que os três milhões de euros necessários para avançar com a prova estão “praticamente assegurados”, mantendo ainda negociações para chegar a “receitas desejáveis para festejar convenientemente” os 25 anos do evento.
“Se eu fizer o Open com os ‘mínimos olímpicos’, está tudo garantido economicamente. Fazer um Open com mais brilhantismo joga com outras receitas, pelos patrocinadores e pela venda de bilheteira mais atempada”, explicou o diretor do Portugal Open.
João Lagos não quer ainda falar de nomes que possam enriquecer o cartaz das “bodas de ouro”, pois só os poderá garantir com “segurança económica”, embora ainda acredite que possa conseguir alguns trunfos “até ao início do Open”.
Sobre a presença do número um português, João Sousa, João Lagos admitiu que será “uma honra” contar com o atual número 45 do “ranking” mundial.
“Parto do princípio que será para ele uma honra participar, como para nós festejar os 25 anos do Open com a participação pela primeira vez de um português no top-50”, frisou João Lagos.