O tenista português Pedro Sousa 'carimbou' hoje o acesso aos quartos de final do 'challenger’ Lisboa Belém Open, enquanto o compatriota João Domingues saiu eliminado, assim como o par Francisco Dias/Gonçalo Falcão.

Assim, o número três nacional passa a ser o único representante português na prova, igualando o registo da edição passada. Em rápidos 50 minutos ‘arrumou’ com o italiano Lorenzo Giustino, pelos parciais de 6-2 e 6-0. Após o encontro, mostrou-se satisfeito pelo nível apresentado e revelou que jogar ao fim da tarde traz “benefícios”.

“Sim, hoje o nível já foi melhor. Estive bastante sólido do início ao fim e deixei-o sem soluções. A chave esteve aí. Jogar em Portugal dá-nos alguns benefícios e tenho alguma opinião. Aqui dão prioridade aos portugueses e, se puder jogar à tarde, melhor”, disse o atual 129.º do ‘ranking’.

Já João Domingues, 210.º, apesar da derrota, deu uma boa réplica ao canadiano Felix Auger-Aliassime, 27.º da hierarquia ‘nextxgen’, que levou a melhor sobre o luso em uma hora e 46 minutos, pelos parciais 6-4 e 7-5. O desperdício resumiu a partida no ‘court’ principal de terra batida do CIF (Clube Internacional de Football).

“Não aproveitei as chances que tive, que foram muitas. O adversário teve o mérito de jogar bem. Na maior parte das vezes poderia ter feito melhor e fico um bocado triste de sair daqui e de não ter aproveitado”, lamentou.

Em pares, os convidados lusos da organização Francisco Dias e Gonçalo Falcão foram ‘presas’ fáceis para a dupla de irmãos croata composta por Marin Draganja e Tomislav Draganja, ao precisaram apenas de 49 minutos para eliminarem os portugueses por 6-0 e 6-2.

O encontro mais equilibrado do dia opôs o finalista do ano passado, o japonês Taro Daniel, ao veterano checo Lucas Rosol, com o primeiro pre-designado da prova lisboeta a precisar de um ‘tie-break’ no terceiro ‘set’ (7-6 (7-3) para confirmar a presença nos quartos de final, depois ter sofrido no segundo parcial (3-6) em resposta ao 6-1 inicial com que se colocou em vantagem.

Um adversário também complicado de superar foi o jovem espanhol da ‘nextgen’ Jaume Munar, 159.º, que vendeu cara a derrota ao chileno Christian Garin, em uma hora e 41 minutos, pelos parciais de 6-4 e 7-6 (7-4).