A Associação Feminina de Ténis (WTA) emitiu esta segunda-feira um comunicado, no qual o seu presidente, Steve Simon, assume que o organismo apoiará as decisões que forem tomadas no caso de doping da tenista russa Maria Sharapova.
“Fiquei muito triste ao tomar conhecimento das notícias acerca da Maria [Sharapova]. Ela é uma líder e sempre a considerei uma mulher de enorme integridade. Apesar de tudo, como Maria reconheceu, é responsabilidade de cada uma das jogadoras saber o que ingere e o que é ou não permitido”, disse Steve Simon, comentando a análise positiva de Sharapova no Open da Austrália.
Segundo Simon, o assunto está agora “nas mãos do Programa Antidoping de Ténis” e garante que a WTA “apoiará as decisões que forem tomadas neste processo”.
Maria Sharapova revelou hoje a análise positiva no controlo antidoping a que foi submetida durante o Open da Austrália por causa de uma medicamento que, segundo ela, toma há cerca de dez anos.
Durante uma conferência de imprensa, a vencedora de cinco títulos do ‘Grand Slam’ confessou desconhecer que esse medicamento havia sido proibido e assumiu toda a responsabilidade.
“Cometi um grande erro. Não quero terminar a carreira desta maneira”, disse a atleta russa, de 28 anos, que não joga desde que foi derrotada nos quartos de final do Open da Austrália.
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