A seleção portuguesa de ténis encerrou o primeiro dia da Taça Davis empatada com o Mónaco (1-1), no Monte-Carlo Country Club, após derrota de Jaime Faria e vitória de Nuno Borges na eliminatória de manutenção no Grupo 1.

Num dia chuvoso no Principado, que tornou as condições dos ‘courts’ de terra batida ainda mais pesadas e difíceis, a equipa portuguesa viveu um misto de emoções, graças ao enredo totalmente distinto dos dois encontros de singulares, à partida favoráveis aos jogadores capitaneados por Rui Machado.

A abertura da eliminatória coube ao jovem Jaime Faria, a representar Portugal pela segunda vez aos 21 anos - após a estreia com a Noruega, em setembro de 2024 -, frente a Valentin Vacherot, o número um monegasco e 201 do mundo, que aproveitou o fator casa e o desacerto do adversário (nove duplas faltas entre muitos erros não forçados) para vencer o encontro, pelos parciais de 6-4, 6-7 (5-7) e 6-2.

O tenista lisboeta, número dois nacional e 109 mundial, depois de servir com 5-4 no marcador, ainda conseguiu resgatar o segundo ‘set’ no ‘tie-break’, após recuperar de uma desvantagem de 1-5, mas na partida decisiva sofreu duas quebras de serviço, cedendo a Valentin Vacherot e ao Mónaco o primeiro ponto em disputa.

“Foi pena não termos conseguido o primeiro ponto do dia. Penso que faltou experiência para gerir algumas situações durante o primeiro encontro”, comentou o capitão português.

Obrigado a vencer o segundo encontro de singulares para restabelecer a igualdade no marcador com o Mónaco, o maiato Nuno Borges fez jus ao estatuto de 37.º colocado mundial e ‘despachou’ Benjamin Balleret, retirado do ténis desde 2016 e de regresso à seleção monegasca, aos 42 anos, para completar a equipa, em apenas 52 minutos, por 6-3 e 6-1.

“Num encontro em que era claramente favorito, o Nuno fez um jogo bastante competente”, defendeu Rui Machado, frisando que Portugal saiu “do primeiro dia com a eliminatória empatada, amanhã [domingo] é dar tudo por cada ponto.”

Portugal e o Mónaco disputam domingo, a partir das 10:00 em Portugal, um encontro de pares e dois de singulares para determinar a manutenção da equipa vencedora no Grupo I da Taça Davis, enquanto a formação derrotada descerá ao Grupo Mundial II.