Ao mesmo tempo que Espanha conquistava o primeiro triunfo nas Finais da Taça Davis, o espanhol Toni Nadal, ex-treinador de Rafael Nadal, defendia ter a sua seleção “hipóteses reduzidas” de revalidar o título alcançado em 2019, em Madrid.
À ausência do esquerdino de Manacor, antigo número um mundial e atual sexto classificado, e de Roberto Bautista-Agut, ambos por lesão, juntou-se quinta-feira a retirada de Carlos Alcaraz, com covid-19, e o técnico diz que as “possibilidades de Espanha agora são menores”.
“Espanha não tem os seus dois primeiros jogadores, Baustista-Agut e Rafa, e agora saiu o Carlos Alcaraz, que é um jovem e é sempre complicado jogar contra os jovens. Com ele [Alcaraz] acredito que tínhamos mais hipóteses de vencer e, agora, ficaram reduzidas”, justificou, ainda antes de confirmada a vitória ante o Equador.
Além de apontar a “Rússia claramente e a Sérvia” como favoritas e ver “outros países mais fortes que Espanha”, o fator casa, lembra o treinador, pode ser uma vantagem.
“Jogando em casa, o apoio do público ajuda sempre. Mas três baixas numa equipa são demasiadas. Se falha um jogador, podes substituir, falhando dois é mais complicado e falhando três é mortal”, justificou, em jeito de conclusão, após uma palestra para os jovens jogadores do Masters 2021 da Vanguard Stars, em Lisboa.
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