O melhor tenista português da atualidade, Nuno Borges, acedeu pela primeira vez à terceira ronda do Open dos Estados Unidos, à semelhança do líder mundial, o italiano Jannik Sinner, e da polaca Iga Swiatek, líder do ‘ranking’ WTA.
A jogar pelo terceiro ano consecutivo o quadro principal do último ‘major’ da época, a decorrer em Nova Iorque, o número um nacional e 34.º da hierarquia ATP derrotou o australiano Thanasi Kokkinakis (86.º ATP) em sucessivos ‘sets’, decididos com os parciais de 6-4, 7-5 e 7-5.
Graças ao segundo triunfo frente ao contemporâneo de Nick Kyrgios, após a primeira vitória no Challenger de Phoenix, que o português conquistou, Nuno Borges tornou-se no segundo tenista português a passar duas eliminatórias no torneio norte-americano, seguindo as pisadas do já retirado João Sousa.
O maiato, de 27 anos, passou assim pela segunda vez na carreira à terceira ronda de um torneio do Grand Slam, depois de ter atingido este ano os oitavos de final do Open da Austrália, ficando agora a aguardar pelo desfecho do encontro entre o também australiano Tristan Schoolkate (193.º ATP) e o jovem checo Jakub Mencik (65.º ATP), de apenas 18 anos, para conhecer o próximo adversário.
Ainda antes de Nuno Borges foi a vez de o transalpino Jannik Sinner, a passar um momento delicado, na sequência de dois testes positivos num controlo antidoping, confirmar facilmente o favoritismo frente ao norte-americano Alex Michelsen (49.º ATP), de 20 anos, pelos parciais de 6-4, 6-0 e 6-1, ao fim de uma hora e 39 minutos.
“Estou muito contente por ter passado, ele é um adversário difícil. Jogámos há uma semana em Cincinnati, por isso sabia mais ou menos o que esperar” afirmou o tenista, de 23 anos, após somar a 50.ª vitória da temporada.
Sinner, que já conquistou cinco títulos esta temporada, incluindo o Open da Austrália, o primeiro ‘major’ da sua carreira, assegurou pelo quarto ano consecutivo a presença na próxima eliminatória em Flushing Meadows, na qual vai defrontar o australiano Christopher O’Connell.
“Sempre adorei jogar em Nova Iorque. Foi o primeiro torneio do Grand Slam em que joguei no quadro principal, portanto, tenho ótimas memórias e sempre adorei jogar aqui”, sublinhou o italiano, que tem como melhor resultado no Open dos Estados Unidos a presença nos quartos de final em 2022, após a derrota em cinco ‘sets’ diante do espanhol Carlos Alcaraz.
Mais complicada foi a tarefa do australiano Alex de Minaur, 10.º do mundo e a regressar aos ‘courts’ em singulares após Wimbledon, para superar o ‘qualifier’ finlandês Otto Virtanen (125.º ATP), que só cedeu ao cabo de duas horas e 17 minutos, por 7-5, 6-1 e 7-6 (7-3).
Já o polaco Hubert Hurkacz, sétimo do mundo, e o norte-americano Sebastian Korda (16.º ATP) foram surpreendentemente eliminados, respetivamente, pelo australiano Jordan Thompson (32.º ATP), por 7-6 (7-2), 6-1 e 7-5, e pelo checo Tomas Machac (39.º ATP), com os parciais de 6-4, 6-2 e 6-4.
Na competição feminina, duas desistências marcaram a sessão diurna de hoje, a da cazaque Elena Rybakina, pela sétima vez esta época retirou-se de um torneio, e da checa Karolina Pliskova, antiga número um do mundo e vice-campeã em Flushing Meadows em 2016.
A atual líder do ‘ranking’ WTA, Iga Swiatek, em contrapartida, precisou de apenas uma hora e cinco minutos no Arthur Ashe Stadium para 'carimbar' o regresso à terceira ronda de um torneio que venceu em 2022, graças ao triunfo sobre a japonesa Ena Shibahara, por 6-0 e 6-1.
Enquanto a detentora de cinco títulos do Grand Slam, quatro dos quais em Roland Garros, ficou a aguardar pela vencedora do desafio entre a russa Anastasia Pavlyuchenkova e a italiana Elisabetta Cocciaretto, a norte-americana Jessica Pegula (6.ª WTA) marcou encontro com a espanhola Jéssica Bouzas Maneiro (74.ª WTA), depois de eliminar hoje a compatriota Sofia Kenin (54.ª WTA), por 7-6 (7-4) e 6-3.
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