A polémica em torno de Serena Williams e do árbitro português continua. Depois de ter perdido a final do US Open para Naomi Osaka, Serena chamou "ladrão" e "mentiroso" a Carlos Ramos, depois de ser advertida pelo árbitro português por alegadamente receber instruções do seu treinador Patrick Mouratoglou.

Depois disso, a tenista norte-americana voltou a falar do assunto e alegou que "há algo de sexista" na atitude de Carlos Ramos. A discussão com o árbitro português saiu cara a Serena Williams que acabou por ser multada pela Associação de Ténis dos Estados Unidos.

Dois dias depois da final do US Open, esta discussão continua na ordem do dia, e o diretor da WTA Steve Simon decidiu reagir à situação e defendeu Serena Williams.

"A final do US Open de sábado resultou na coroação de uma nova campeã, Naomi Osaka. A WTA aplaude Naomi pelo seu tremendo desempenho. O jogo também trouxe à tona a questão de se saber se diferentes padrões são aplicados a homens e mulheres na arbitragem de jogos", começou por dizer Steve Simon.

De seguida, o diretor da WTA passou à defesa de Serena, ao dizer que "a WTA acredita que não deve haver diferença nos padrões de tolerância fornecidos às emoções expressas por homens versus mulheres e está comprometida em trabalhar para garantir que todos os jogadores sejam tratados da mesma forma. Não acreditamos que isso tenha acontecido ontem [sábado] à noite."

Por fim, Steve Simon acrescentou que "a questão do 'coaching' precisa de ser abordada e que deve ser permitida em todos os desportos. A WTA apoia o 'coaching' na regra de treino dentro do court, mas é necessário uma revisão adicional."