O português Armindo Araújo (Skoda Fabia) venceu hoje o Rali Vidreiro, oitava e última prova do Campeonato de Portugal de Ralis (CPR), mas falhou a conquista do seu oitavo título nacional, por dois pontos.

Araújo terminou a prova de asfalto com o tempo de 1:05.47,1 horas, deixando na segunda posição José Pedro Fontes (Citroën C3), a 1,8 segundos, com o norte-irlandês Kris Meeke (Hyundai i20) em terceiro, a 27,8 segundos.

No entanto, com estes resultados, Araújo precisava de vencer também a ‘power stage’, a especial final da prova, que atribui três pontos ao mais rápido, dois ao segundo e um ao terceiro, para assegurar o oitavo título da carreira.

Mas a vitória nesta especial sorriu a Meeke, com o algarvio Ricardo Teodósio (Hyundai i20), campeão em 2019, 2021 e 2023, em segundo, a 3,7 segundos, e Araújo em terceiro, a oito segundos.

Este foi o fator decisivo, com o piloto de Santo Tirso a falhar a conquista do título por dois pontos.

Uma vez que Meeke não tem nacionalidade portuguesa, a Federação Portuguesa de Automobilismo e Karting (FPAK) não pode atribuir-lhe o título de campeão, apesar de o britânico terminar o CPR como o piloto mais pontuado, e decidiu não o entregar ao melhor português, que seria Armindo Araújo.

Desta forma, Ricardo Teodósio fica sem sucessor no historial.