O piloto estónio Ott Tänak (Ford Puma) venceu hoje o Rali do Chile, 11.ª prova do Campeonato do Mundo, mas a Toyota garantiu desde já o título mundial de construtores, o sétimo da sua história.
Tänak concluiu a prova chilena com o tempo de 3:06.38,1 horas, deixando na segunda posição o belga Thierry Neuville (Hyundai i20), a 42,1 segundos, com o britânico Elfyn Evans (Toyota Yaris) em terceiro, a 1.06,9 minutos.
“É incrível finalmente conseguir um resultado positivo. Obrigado a todos os mecânicos e a quantos vieram aqui. Somos poucos mas fizemos um grande trabalho”, sublinhou Tänak, que somou a 19.ª vitória da carreira no mundial, segunda do ano.
O estónio, que foi campeão mundial em 2019, já tinha vencido o rali da Suécia, em fevereiro.
No Chile, o último dia de prova ficou marcado pela desistência do finlandês Teemu Suninen (Hyundai i20) na penúltima especial, depois de dar um toque com a roda dianteira num morro que lhe partiu a suspensão.
Neuville herdou, assim, o segundo lugar sem precisar de ordens de equipa e a Hyundai perdeu a possibilidade de adiar a conquista do título da Toyota para a próxima ronda.
O finlandês Kalle Rovanperä (Toyota Yaris) terminou em quarto, a 2.11 minutos do vencedor, e adiou a conquista do título de pilotos.
“Não foi, de todo, o melhor fim de semana para nós. Foi bastante difícil desde o início, sendo prejudicados com a posição de arranque [cabia-lhe abrir a pista]. Isso custou-nos bastante tempo”, sublinhou o campeão mundial em título, que hoje cumpre 23 anos.
Rovanperä bateu Evans na ‘power stage’ e somou os correspondentes cinco pontos, chegando aos 217 no campeonato.
O companheiro de equipa é segundo, com 186, enquanto Thierry Neuville já se despediu da possibilidade de ser campeão. Com 60 pontos em jogo, tem 155, menos 62 do que Rovanperä.
Já a Toyota festejou o sétimo título mundial da sua história no Campeonato do Mundo de Ralis, terceiro consecutivo, ao chegar aos 466 pontos contra os 360 da Hyundai. A M-Sport Ford é terceira, com 247.
Depois de ter sido campeã em 1993, 1994 (com Carlos Sainz) e 1999 (com Didier Auriol), a marca japonesa afastou-se do Mundial de Ralis, modalidade a que regressou de forma oficial em 2017.
Desde então, este é o quarto título, terceiro consecutivo, depois de ter festejado em 2018, 2021, 2022 e, agora, em 2023.
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