
O administrador Financeiro da BioNTech, Jens Holstein, citado num comunicado da empresa sobre os resultados, afirmou que, no primeiro trimestre, o desempenho financeiro "esteve totalmente em linha com as expectativas" e que estas foram executadas de acordo com "as prioridades de alocação de capital, aumentando e o avançando da fase clínica".
E prosseguiu: "Anunciámos diversas transações significativas no desenvolvimento dos negócios e continuamos a prosseguir o programa de recompra de ações".
Nos primeiros três meses deste ano, as receitas totais cifraram-se em 1.277 milhões de euros, face aos 6.374,6 milhões de euros contabilizados no mesmo período do ano passado, variação que se deveu principalmente às receitas comerciais menores provenientes do fornecimento e das vendas de vacinas contra a covid-19 em todo o mundo, justifica a biotecnológica em comunicado.
O custo das vendas, por sua vez, foi de 96 milhões de euros no período em análise, face aos 1.294 milhões de euros no período homólogo do ano anterior.
Os lucros registados pela BioNTech no primeiro trimestre deste ano foi de 2,05 euros por ação (14,34 euros por ação no mesmo trimestre de 2022), com as receitas a ascenderem a 1.277 milhões de euros, sendo que os analistas consultados pela FactSet estimavam lucros de 27 cêntimos de euro por ação, com a estimativa das receitas a apontarem para 1.060 milhões de euros.
Na sexta-feira, a Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou que a pandemia da covid-19 já não constitui uma emergência de saúde pública.
No comunicado, no entanto, a BioNTech reafirmou que vai continuar a desenvolver vacinas contra a covid-19 estimando receitas de cerca de 5.000 milhões de euros no final deste ano.
JS // MSF
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