
Os resultados da sessão indicam que o índice seletivo Dow Jones Industrial Average encerrou a perder 0,29% e o alargado S&P500 a recuar 0,07%, ao passo que o tecnológico Nasdaq terminou como começou, com uma variação de 0,0%.
"O mercado conheceu um dia calmo e sem história", sintetizaram, em nota analítica, os economistas da Briefing.com.
Explicação: "Os investidores esperam com impaciência um acontecimento durante o fim de semana, que é suscetível de fazer mexer o mercado".
Com efeito, a praça bolsista vai estar com os olhos focados no encontro entre o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, e o vice-ministro chinês, He Lifeng, em Genebra, no sábado e domingo, centrado nas taxas alfandegárias agravadas por Donald Trump.
Este impôs, em momentos sucessivos, vários aumentos eu se traduzem agora por um total de 145% incidentes sobre as importações dos EUA provenientes da China, que se somam às taxas que já existiam.
A China ripostou e aplicou uma taxa de 125% sobre as suas importações oriundas dos EUA.
Na sexta-feira, Trump admitiu as taxas relativas à China para 80%.
Os investidores "esperam um bom resultado, mas não quiseram assumir riscos com o fim de semana a aproximar-se", disse Jack Albin, da Cresset, à AFP.
"Por agora, não se deve esperar uma resolução rápida das tensões comerciais entre os EUA e a China", escreveu, também em nota analítica, José Torres, da Interactive Brokers.
Este analista de mercado explica que espera "altos e baixos, enquanto Washington e Pequim procuram um terreno de entendimento, ao mesmo tempo que procuram garantir os seus próprios interesses económicos".
O dia foi pobre em indicadores. No horizonte está índice de preços no consumidor, esperado para terça-feira, e o índice de preços na produção, na quinta-feira.
RN // RBF
Lusa/fim
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