O FC Porto hoje em Coimbra fará um exame das várias componentes do futebol, que será influenciado pela disciplina de psicologia e fará evoluir ou inibir as respostas nas outras áreas. 
Neste teste os dragões precisam da nota mais alta, os três pontos. Pois se repetir a média de um que alcançou frente ao Belenenses e Nacional, pode não ser suficiente para a contagem final. 
No exame de hoje aguarda-se que o Porto continue e repita o bom futebol que realizou nos dois jogos anteriores. Mas isto não chega para o ótimo, que anda ali ainda em embrião, mas que pode nascer de imediato, caso a arte de finalizar seja apurada.
A aula de filosofia defensiva tem de ser revista para se tornar mais segura e coesa, perante os irreverentes contra ataques dos estudantes de Coimbra. Estes são céleres e se bem aproveitados podem criar preocupações no espirito dos portistas. Por outro lado, se os campeões marcarem cedo, descontraem-se e embalam para uma possível goleada.
Os dragões têm matéria-prima suficiente para passarem na universidade do Mondego. O professor Paulo Fonseca ainda não implantou a sua cultura de jogo, continua à procura dos melhores alunos para o seu projecto das belas artes. Os traços dos desenhos indiciam um belo quadro, bem elaborado, com princípio, meio, mas sem fim. Falta à finalização uns toques artísticos e eficazes.
O êxito desta exposição vai depender do factor psicológico. Pode ser um fiasco para os campeões se os cábulas conimbricenses copiarem bem o esquema do contra ataque. Mas será um êxito colorido de azul e branco, se as intencionais e contínuas pinceladas, desenharem correctamente as jogadas de ataque com os eficazes toques de finalização.