Sabemos que o passado é história, mas ao observarmos o passado recente da prestação da nossa selecção e da Suécia nas mais recentes provas internacionais, campeonatos da Europa e do Mundo, baseando-nos nas estatísticas, encontramos razões para acreditarmos que podemos vencer o play-off.
Eem 2008, fomos aos quartos-de-final e a Suécia não passou da fase de grupos. No Mundial de 2010 chegamos aos oitavos e a Suécia nem foi à fase final, ficou em terceiro no nosso grupo. Em 2012 repetimos os quartos-de-final e a Suécia caiu nos oitavos.
Se em 2008 alguns dos jogadores atuais já faziam parte da selecção, desde 2010 até agora são praticamente os mesmos. Com estes jogadores e com Paulo Bento no comando chegamos aos quartos-de-final no Euro 2012.
Fala-se muito na categoria de Zlatan Ibrahimovic e com razão, pois neste momento é o terceiro jogador mundial. Mas neste aspecto temos a vantagem de possuirmos Cristiano Ronaldo. Que é um dos dois melhores do mundo.
É obvio que a classe, a qualidade e a criatividade espontânea destes gigantes do futebol mundial podem decidir a ida ao Brasil. Não foi por acaso que ambos foram amarelados nos penúltimos jogos, para disputarem “limpinhos” o Play-Off.
Cada um tem as suas carateristicas. Ibrahimovic joga mais próximo, ou dentro da grande área, onde se torna letal. Mas não tem a velocidade de Cristiano Ronaldo, que aliada a toda a sua inspiração se torna mais dificil de marcar. Ao passo que Ibrahimovic pela sua morfologia é mais lento e se for bem marcado será mais fácil de anular.
A comparação entre a produtividade destes dois enormes jogadores estende-se às actuações do coletivo. Se Portugal não esteve bem frente a Israel, Luxemburgo, Azerbaizão e num dos jogos com a Irlanda do Norte, também a Suécia teve más prestações ante as ilhas Faroé, onde só marcou quatro golos nos dois jogos, com o Cazaquistão marcou três e num deles venceu tangencialmente. Empatou em casa com a Irlanda e perdeu na Áustria.
Não admira que o selecionador sueco tenha dito aquando do sorteio do play-off « Portugal quase se classificou para a final e tem um nível altíssimo. Mas, como vimos nas eliminatórias, eles também fazem jogos ruins». Estas afirmações de Erik Hamren confirmam os maus jogos e resultados dos suecos.
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