As candidaturas encabeçadas por André Villas-Boas e Nuno Lobo à presidência do FC Porto expressaram hoje pesar pela morte do ex-futebolista e treinador Artur Jorge, que levou os ‘dragões’ ao cetro de campeão europeu, em 1986/87.

Em comunicado, a lista “Só há um Porto”, de Villas-Boas, recorda a “influência profunda” deixada na esfera nacional e internacional pelo ‘rei’, cujo “legado eterno” rendeu vários êxitos no clube, que serviu como jogador (1964/65) e técnico (1984-1987 e 1988-1991).

“Ele foi um verdadeiro pioneiro, ao conduzir o FC Porto à conquista do título europeu de clubes, um feito histórico para o clube. Além disso, ao longo da sua trajetória, conquistou três campeonatos, três Supertaças Cândido de Oliveira e uma Taça de Portugal”, notou.

Reconhecendo e agradecendo pelos anos de dedicação ao FC Porto, André Villas-Boas lembrou que a “visão, paixão e excelência” demonstradas por Artur Jorge “serviram de inspiração para muitos, deixando uma marca indelével na modalidade que tanto amava”.

Nuno Lobo também enviou condolências à família e amigos do ‘rei’, que “marcou o início das conquistas europeias e mundiais” no clube ‘azul e branco’ e “nunca será esquecido”.

O empresário, candidato derrotado em 2020, vai concorrer com André Villas-Boas, antigo treinador da equipa principal de futebol, e Pinto da Costa, presidente do FC Porto há 15 mandatos seguidos e dirigente com mais títulos e longevidade do futebol mundial, nas eleições dos órgãos sociais para o quadriénio 2024-2028, que devem decorrer em abril.