A Liga dos Campeões da Ásia pode vir a ter uma segunda temporada no próximo ano que será centralizada num único local por causa da pandemia do novo coronavírus, anunciou a organização da competição.
A edição da prova em 2020 recomeçou este mês após uma pausa desde março, com todos os jogos das equipas da zona oeste a serem disputados no Catar, enquanto os jogos da zona leste, com 16 equipas, deverão ser retomados em novembro em locais ainda por decidir.
Modelos competitivos semelhantes estão a ser considerados para a edição de 2021, que começa em janeiro com as eliminatórias, para superar os limites que as viagens colocam às equipas para competir.
"Os formatos centralizados estão definitivamente em cima da mesa. Não tivemos outra opção senão utilizar estes locais centralizados para completar a competição em 2020", disse o secretário-geral da Confederação Asiática de Futebol (AFC), Windsor John.
Windsor John invocou as fronteiras fechadas e a escassez de voos em todo o continente asiático, os quais aumentam a pressão para completar a competição em 2020, com a série tradicional de jogos a serem disputados em casa e fora, quando a data prevista pela AFC para o final da competição é 19 de dezembro.
Os jogos da região oeste referentes aos oitavos de final iniciam-se no sábado, em Doha, sem o atual campeão Al-Hilal, da Arábia Saudita, que liderou o grupo depois de disputar cinco das seis partidas.
O Al-Hilal foi retirado da competição esta semana depois de um número significativo dos seus jogadores terem testado positivo para a covid-19 e não pode assim cumprir o seu último jogo da fase de grupos.
Uma segunda equipa, o Al-Wahda, dos Emirados Árabes Unidos, não viajou para o Catar pelo mesmo motivo, razão pela qual os resultados anteriores das duas equipas foram apagados dos respetivos grupos.
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