
A Federação Angolana de Futebol (FAF) lamentou hoje a retenção da seleção angolana de futebol, no estádio, em Benghazi, por mais de três horas, após o confronto diante da Líbia, que terminou empatado 1-1.
Em comunicado, a FAF referiu que a comitiva angolana teve de aguardar por mais de três horas para sair do estádio, após o jogo da quinta jornada do Grupo D de qualificação africana para o Mundial de 2026.
“Depois dos problemas que enfrentámos na chegada em Benghazi, tivemos de esperar mais de três horas para sair do estádio, no fim da partida, por questões de segurança, provocando um atraso no embarque com destino a Luanda, que aconteceu apenas às três horas da manhã, com chegada à capital do país às oito” disse.
O facto ocorreu 48 horas depois de a seleção angolana de futebol ter ficado retida no aeroporto local, por mais de duas horas, sem qualquer informação, a quando da chegada ao território líbio, antes do jogo.
Apesar das peripécias vividas, os angolanos saíram da Líbia com um ponto, fruto do empate a um golo, resultado que mantém Angola, que soma quatro empates e uma vitória no apuramento, no quarto lugar, com sete pontos.
Na terça-feira, a equipa treinada por Pedro Gonçalves recebe a congénere de Cabo Verde, líder do agrupamento, com 10 pontos, depois de vencer em casa as Maurícias, por 1-0, com golo de Yannick Semedo, que joga no Vizela.
Os 54 países africanos, conforme o novo regulamento, foram divididos em nove grupos de seis seleções e os vencedores de cada ‘poule’ classificam-se automaticamente para o Mundial de 2026.
Os quatro melhores segundos vão disputar um torneio que decide a equipa que vai representar África numa repescagem intercontinental, que poderá aumentar para 10 o número de países africanos no torneio a realizar no Canadá, nos Estados Unidos e no México.
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