O futebolista, agora nas vestes de técnico-adjunto do Petro de Luanda, fez estas declarações no espaço Recordar é Viver, da Rádio Cinco.

Referiu que podia fazer mais na selecção nacional, salientando que faltou mais oportunidades, uma vez que, durante muito tempo, foi a terceira opção, depois de Akwa e Quinzinho, juntando ao facto de ser orientado a jogar, quase sempre, para os outros avançados e não na posição de finalizador.

Particularizou a sua presença no Mundial, argumentando que na época se encontrava em boa forma e que tinha sido o melhor marcador da selecção no Campeonato Africano das Nações (CAN-2006), realizado no Egipto, cinco meses antes.

“Fui pouco utilizado, desde os jogos de preparação até a própria competição”, sublinhou.

Embora insatisfeito pelo constrangimento, particularmente durante o Mundial, Flávio Amado disse que viveu bons momentos com as “cores” da selecção nacional.

Relativamente ao estado do desporto nacional, o antigo internacional angolano apelou a intervenção do Estado para a melhoria da actual situação a nível das várias modalidades.

Flávio Amado representou o Ara da Gabela (1997), Académica do Lobito (1998/1999), Petro de Luanda (2000/2005), Al-Ahly (2005/2009) Al Shabab da Arábia Saudita (2009/2011), Lirce da Bélgica (2011/2012), Petro de Luanda (2013/2014).

Foi campeão do Girabola em 2000 e 2001, conquistou três taças de Angola 2000, 2002, 2013, três supertaças de Angola 2002, 2003 e 2013.

No Egipto, venceu quatro vezes o liga local, 2005, 2006, 2007, 2008 e 2009, conquistou quatro Supertaças, duas Taças do Egipto, três Ligas dos Campeões de África e igual número de Supertaças de África, além de ter participado em três mundiais de clubes.

Ao serviço da selecção nacional de Angola obteve duas taças da COSAFA em 2001 e 2004.

A nível de títulos individuais, Flávio foi duas vezes melhor marcador do Girabola, 2001, 2002, duas vezes melhor marcador da Liga Egípcia, melhor marcador da Liga dos Campeões da África, melhor marcador da Taça Nelson Mandela, melhor futebolista a jogar em África, prémio da BBC.