O ex-internacional espanhol Iker Casillas sugeriu hoje que uma das hipóteses para concluir as competições de futebol, suspensas devido à pandemia da COVID-19, seria acabar a época em dezembro, se tudo voltar à normalidade em três ou quatro meses.
O antigo guarda-redes espanhol, que em fevereiro anunciou que se irá candidatar à presidência da Real Federação Espanhola de Futebol (RFEF), levantou várias hipóteses na rede social Twitter, sendo a conclusão das competições no final do ano civil uma delas, tendo em conta que o Mundial de 2022 se disputa excecionalmente no inverno.
“Como solucionas as datas do futebol europeu? Anulas a época? Adaptas a competição ao ano civil? Ou seja, se tudo estiver bem em três/quatro meses, jogar o que resta da temporada e colocar as finais da LC [Liga dos Campeões] e da LE [Liga Europa] em dezembro”, escreveu.
Casillas, que jogou no FC Porto a partir de 2015/16 e até abril de 2019, antes de sofrer um ataque cardíaco num treino dos ‘dragões', que o obrigou a deixar a competição, lembrou as datas do Mundial do Qatar, precisamente no final do ano.
“O próximo Mundial é em novembro de 2022. Ajustes”, concluiu o futebolista campeão mundial em 2010 e bicampeão europeu em 2008 e 2012 e um dos nomes mais forte de Espanha e do futebol mundial.
O presidente da Liga espanhola, Javier Tebas, respondeu de pronto ao antigo guarda-redes, referindo que “estão assinaladas novas datas” que irão permitir que se conclua a época de 2019/20.
O dirigente justificou que adiar para o final e começar com um ano civil iria implicar “a perda de uma época”.
“O que aconteceria com os contratos televisivos, os dos jogadores, assinados por várias épocas e que supõem milhões de euros”, questionou o líder da Liga.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da COVID-19, já infetou mais de 1,2 milhões de pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 65 mil. Dos casos de infeção, mais de 233 mil são considerados curados.
A Espanha é o segundo país com mais casos de infetados pelo novo coronavírus, um total de 130.759, e regista 12.418 mortes.
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