Os clubes modernos têm conseguido expandir as suas fontes de rendimento para fazer face às despesas e também terem mais capacidade no mercado de transferências. Uma das fontes de receitas é a venda do nome dos estádios.

Da Alemanha ao Brasil, dos EUA à Espanha, muitos emblemas têm contratos de patrocínio com grandes empresas que passam a ter o seu nome dos estádios desses clubes, a troco de milhões. O 'Football Benchmark' revelou recentemente quanto dinheiro recebem os clubes, anualmente, pelo 'naming right' os seus estádios.

FOTOS: os clubes que mais faturam por ano em 'naming rights' dos estádios

A maior parte dos emblemas da Bundesliga alemã venderam os nomes dos seus estádios às empresas. O mesmo se verifica nos EUA, mas é pouco frente em Inglaterra ou Itália, por exemplo.

O clube que mais encaixa por ano com a venda do nome do seu recinto é o Bayer Leverkusen, que recebe quase 30 milhões de euros da gigante farmacêutica Bayer.

Em Portugal o tema não é novo mas, até agora, nenhum dos 'grandes' conseguiu um acordo de 'naming right' dos seus recintos. O Benfica foi dos primeiros clubes a falar sobre o tema mas, até hoje, não encontrou um parceiro que fosse de encontro às suas pretensões.

O mesmo se passa com o FC Porto. A direção presidida por André Villas-Boas falou do tema durante a campanha eleitoral, mas não seria de estranhar se os portistas fossem os primeiros a vender o nome do seu estádio, tendo em conta a situação financeira difícil que o clube atravessa.