Cristiano Ronaldo concedeu uma entrevista ao jornal inglês The Times e abriu o coração. O jogador português admitiu não ser a "pessoa mais humilde do mundo" mas garantiu que gosta de ser odiado por alguns.
"Não sou a pessoa mais humilde do mundo, admito isso. Não sou falso. Mas gosto de aprender", disse Ronaldo. "Não me importo que as pessoas me odeiem, porque isso motiva-me. Quando jogo fora as pessoas estão sempre contra mim, mas isso é bom. Tens de tirar as coisas boas do ódio das pessoas. Eu preciso do inimigo, isso é parte do negócio. Eles começam a gritar quando eu toco na bola, isso já é assim desde que eu tinha 18 ou 19 anos. Não é um problema para mim, é uma motivação".
Ronaldo falou ainda sobre a sua gratidão para com o técnico Alex Ferguson, que insistiu para que o jogador português visitasse o pai nos seus últimos dias de vida. "Quando o meu pai estava quase a morrer, estava num hospital em Londres e a situação não era boa. Eu disse a Ferguson: 'Mister, quero ir'. Era um momento crucial da temporada, mas Ferguson disse: 'O futebol não significa nada comparado com o teu pai. Se queres ir, vai'. Estarei sempre grato por isso".
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