Portugal e Chile estão empatados a zero bolas ao intervalo, em encontro das meias-finais da Taça das Confederações, que decorre em Kazan. Nestes primeiros 45 minutos, destaque para duas oportunidades de golo, uma para cada lado. Portugal precisa de ser mais eficaz no e eficiente no último reduto.

Fernando Santos tinha avisado, logo após o jogo com a Nova Zelândia, que o empate deixava de ser hipótese de resultado para Portugal. Por isso, só duas vitórias interessam depois da fase de grupos para que Portugal possa juntar o título europeu ao da Taça das Confederações.

A equipa montada pelo engenheiro Santos para este embate entre campeões sul-americano e europeu não trouxe surpresas: Bernardo recuperou e ocupou o seu lugar, Fonte entrou no lugar do castigado Pepe e Eliseu no posto do lesionado Raphael Guerreiro. Do lado dos chilenos, a equipa que se esperava.

No Kazan Arena, é Portugal quem tem estado mais perto do golo, apesar de ter sido o Chile a ´apimentar` o jogo com a primeira grande oportunidade. Aos sete minutos Alexis Sanchez descobriu Vargas na área (estava em fora-de-jogo) e só uma intervenção assombrosa de Rui Patrício evitou males maiores.

O melhor guarda-redes do Euro2016 mostrava serviços e, na outra ponta, Cláudio Bravo não quis ficar atrás. Depois de um grande contra-ataque, Cristiano Ronaldo deixou em André Silva na área que rematou para golo. A bola foi travada pelos pés de Cláudio Bravo, para desespero dos lusos, aos oito minutos. Portugal parecia estar por cima, no jogo, a ter mais bola a jogar mais vezes no meio-campo contrário, mas com alguma dificuldade no último passe. O Chile, mais objetivo, teve nova oportunidade aos 31 por Aranguiz mas o remate do médio saiu torto e ao lado, quando estava em boa posição.

Aos 42 minutos Portugal reclamou grande penalidade. André Silva caiu na área, em luta com Pablo Hernandez mas o árbitro iraniano Faghani mandou seguir. O ex-FC Porto protestou muito e viu amarelo.

Nota de destaque nesta primeira parte para dois amarelos: o primeiro a Jara por uma falta dura sobre André Silva (até podia ser vermelho), o segundo a William por travar um ataque rápido.

Portugal tem 45 minutos para resolver a questão e colocar-se na final da Taça das Confederações.

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