O antigo internacional angolano João dos Santos de Almeida "Chinho", assassinado na manhã desta segunda-feira, em Luanda, faz parte de uma geração de futebolistas que ajudou a elevar a bandeira de Angola além fronteira, afirmou o técnico Oliveira Gonçalves.

Em declarações à Angop, a propósito do ocorrido no bairro Sapú, município do Kilamba Kiaxi, considera “grande perda” para o futebol nacional a morte do ex-médio esquerdo, seu atleta no extinto Santos FC.

Oliveira Gonçalves lembrou que, enquanto seu “pupilo”, Chinho exerceu com responsabilidade as funções de capitão, considerando-o, também, “um bom filho, bom companheiro, amigo dos seus colegas, técnicos e dirigentes”.

“Estou muito triste com o seu falecimento prematuro, pelo que solicito as instâncias de direito que capturem os culpados e que sejam castigados por esse hediondo e bárbaro crime”, apelou.

O também antigo jogador do Petro de Luanda, Sagrada Esperança e Recreativo do Libolo, integrou a selecção nacional de Sub-20, que em 2001 conquistou o CAN na categoria, decorrido na Etiópia, sob comando de Oliveira Gonçalves. No mesmo ano disputou o Campeonato do Mundo, na Argentina.

Amigos do ex-internacional afirmaram à Angop, no local do crime, que Chinho saía da sua empresa “WTS clube-chht” após ter pago salário aos funcionários, tendo sido perseguido por uma motorizada em que seguiam dois indivíduos. Os mesmos simularam embate na viatura e quando a vitima parou, baixando o vidro para saber o que se passava, um deles disparou provocando a sua morte imediata.

O corpo foi removido para a morgue do hospital Josina Machel.

Em comunicado de imprensa, a Delegação Provincial de Luanda do Ministério do Interior anunciou que foram já feitas as diligências para  a investigação do crime e a descoberta dos seus autores.