A Liga de Clubes vai propor uma redução no preço dos bilhetes para os jogos da Primeira Liga, a ideia é que o teto máximo seja reduzido para metade. O preço fica assim limitado de 75 euros mais IVA para 37,5 euros mais IVA.
"Vamos propor que o teto para o preço dos bilhetes seja reduzido para metade", disse Pedro Proença, presidente da Liga de Clubes, numa sessão de perguntas e respostas com jornalistas.
Pedro Proença falava durante a ação 'Media Partners Day', que decorreu numa unidade hoteleira de Lisboa e que lançou a nova época das competições da Liga de clubes.
O dirigente destacou na altura as várias medidas tomadas pela Liga para esta época, realçando a intenção de conseguir uma maior celeridade nos casos disciplinares.
"Vamos propor um novo modelo para a Comissão de Instrutores, que possibilitará agilizar os processos", afirmou o líder da LPFP, sublinhando que uma profissionalização "poderá dar uma melhor resposta", já que permitirá "mais condições e uma dedicação exclusiva" aos instrutores.
A questão da agilização da justiça desportiva levou ainda a que Pedro Proença defendesse que o Tribunal Arbitral da Desporto (TAD) não deveria existir, sugerindo ao Governo a criação de um organismo que pudesse decidir mais rapidamente os casos jurídicos.
"O poder político deveria centrar-se na criação de um tribunal desportivo que tratasse destes temas de forma eficaz, com processos céleres e capazes", afirmou, lembrando então que, nos atuais moldes, um castigo decidido pelo Conselho de Disciplina tem ainda recursos para o TAD e depois para o Tribunal Central, atrasando os processos.
Para chamar mais adeptos aos estádios, a Liga propõe várias soluções, tais como o aumento do tempo útil de jogo, medida para a qual o dirigente diz que o organismo tem falado com os vários intervenientes, como treinadores, jogadores, árbitros, para os sensibilizar para o mesmo, reforçando que, na última época, este se cifrou apenas nos 60 minutos.
Para tal, Pedro Proença, antigo árbitro de futebol, falou da criação já esta época de um prémio para a equipa que 'queimar' menos tempo, permitindo assim "uma onda positiva" nos estádios de futebol e penalizando quem não cumpra.
A segurança nos estádios é igualmente aposta da Liga de clubes, para que, segundo Proença, "as famílias possam regressar aos estádios sem qualquer receio".
O dirigente defendeu, entre outras, a tomada de medidas como a monitorização dos acessos aos recintos, a imposição por parte da magistratura das apresentações nas esquadras dos elementos que entretanto ficaram impedidos de entrar em recintos desportivos e um controlo eficaz à pirotecnia, que segundo Pedro Proença, "tem que ser abolida".
*notícia atualizada
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