Depois do triunfo do Palmeiras em casa do Athletico Paranaense por 2-0, em partida da 25ª jornada do Brasileirão, Abel Ferreira voltou a pedir desculpa pela resposta dada a uma jornalista na semana anterior, após a qual foi acusado de machismo.
"Os desvios cometidos não fazem a regra, nem definem as pessoas. No fim do jogo contra o Cuiabá, no sábado passado, uma hora depois do jogo, liguei para a jornalista Alinne [Fanelli], retratei-me e pedi desculpas", começou por explicar.
"No dia seguinte, nas minhas redes sociais, e publicamente, voltei a retratar-me. Hoje [domingo], uma semana depois, estou aqui mais uma vez a pedir desculpa. E voltar a referir o que disse no início: os desvios cometidos não fazem a regra, nem definem as pessoas", sublinhou Abel.
"Lamento tudo que aconteceu. Podemos aprender mais do que nunca nos dias de hoje o impacto das palavras. A mente mente ou atua? Depende do contexto, depende da intenção de cada um e depende dos pensamentos de cada um. Lamento tudo que aconteceu e fica aqui um ponto final neste assunto", terminou.
A polémica estalou quando, há uma semana, questionado pela referida jornalista a propósito da lesão de Mayke, Abel Ferreira respondeu: "Uma coisa que vocês têm de entender é que tenho que dar satisfação a três mulheres só: a minha mãe, a minha mulher e a Leila [presidente do Palmeiras]. Elas são as únicas que podem pedir-me explicações. Os outros podem manifestar-se, elogiar, reclamar. O treinador tem de saber ouvir e aceitar. Infelizmente aconteceram coisas dentro do clube em agosto. A pior delas foram as lesões. Umas que vocês souberam e outras não."
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