O Canelas estreou-se com um empate a duas bolas no Campeonato de Portugal, terceira divisão do futebol português. A formação de Gaia, que conta nas suas fileiras com vários elementos da claque Super Dragões, disputa esta época uma competição nacional (Série B), após ter percorrido todas as divisões da Associação de Futebol do Porto.
A subida de divisão do Canelas teve várias peripécias e contou com vitórias na secretaria, boicotes e a agressão de um avançado a um árbitro. A maior parte dos adversários do Canelas na Divisão de Elite da A. F. Porto recusaram-se a entrar em campo frente ao clube de Gaia, por entenderem que a verdade desportiva estava a ser adulterada. Os adversários alegavam que os árbitros nada faziam perante a violência colocada em campo pelos jogadores do Canelas, capitaneado por Fernando Madureira, líder da claque do FC Porto.
De acordo com relatos da imprensa, o jogo com o Espinho não teve nada fora do comum. Escreve o Record que a imagem que o Canelas deixou em épocas anteriores apagou-se e que a equipa demonstrou raça, querer e muita vontade em ganhar o jogo frente a um Sp. Espinho a lutar também pelo resultado.
Ter um árbitro polícia a dirigir o encontro pode ter ajudado um pouco. O jogo foi dirigido pelo árbitro Rui Soares, de 38 anos, da Associação de Futebol de Santarém. Este juiz, que tem a particularidade de ser polícia de profissão, foi o melhor classificado da segunda categoria, na época passada.
Na jornada inaugural do Campeonato de Portugal o Espinho marcou primeiro por Carlinhos aos três minutos, Dragunov empatou para o Canelas que passou para a frente após golo de Sané, aos 50 minutos. O empate do Espinho por Rui João aos 73 minutos.
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