O presidente federativo reclama que “a seleção nacional não pode ser tratada como adversário no seu país” e contesta o tratamento dado nos treinos para a receção ao Níger no Estádio Nacional, infraestrutura onde “Tubarões Azuis” pagam para jogar.
Mário Semedo, que reivindica melhor apoio e tratamento aos “Tubarões Azuis”, fez estas revelações, no sábado, no final do jogo de Cabo Verde com o Níger (3-1), lamentando que nesta última jornada a seleção cabo-verdiana, conhecida por “Tubarões Azuis”, foi impedida de entrar pela porta principal do Estádio Nacional.
“A nossa equipa vinha para os treinos, não podia entrar pela porta principal, tinha de dar voltas ao Estádio [terra batida], apanhando toda a poeira. Isto não pode acontecer. Pedimos a irrigação do campo antes do jogo, que se enquadra do ponto de vista da manutenção desta infraestrutura, também não foi feita, portanto, penso que são situações que não poderão acontecer”.
É que para Mário Semedo, a seleção de Cabo Verde, que já conquistou o direito de estar em duas provas consecutivas da CAN, trabalha para Cabo Verde, pelo que “não se justifica que haja uma porta de entrada e a equipa ter de dar uma volta no meio de poeiras com estradas sem condições”.
“Penso que isto não é justo pra equipa nacional”, lamentou Mário Semedo, antes de explicar que a seleção de Cabo Verde paga para jogar no Estádio Nacional.
As seleções de Cabo Verde e da Zâmbia são as duas equipas do Grupo F qualificadas para a fase final do CAN’2015, a ser disputada de 17 de janeiro a 08 de fevereiro, na Guiné Equatorial, país escolhido pela Confederação Africana de Futebol (CAF), para acolher o evento depois da renuncia dos Marrocos.
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