Os Camarões, aos quais foi retirada a organização da edição de 2019 da Taça das Nações Africanas (CAN2019) de futebol, por atrasos nos trabalhos das infraestruturas, garantiram hoje a conclusão das construções “em tempo útil”.
A Confederação Africana de Futebol (CAF) decidiu na sexta-feira retirar a organização da CAN2019 aos Camarões, após uma visita recente de uma inspeção de segurança ter detetado atrasos nas infraestruturas, nos estádios e nas acomodações.
No comunicado assinado pelo ministro da Comunicação, Issa Tchiroma Bakary, o governo camaronês refere que as infraestruturas em construção para a CAN2019 “pertencem ao povo” e serão concluídas, de acordo com as promessas do seu chefe de Estado, Paul Biya, dentro dos prazos previstos.
O país africano recebeu com consternação a decisão do comité executivo da CAF, considerando-a “uma flagrante injustiça”, mas apela ao seu povo para “não ceder à tentação de polêmicas estéreis",
A história da CAN é rica em situações do género e a edição de 2015, inicialmente atribuída a Marrocos, e retirada a escassos meses do seu inicio, ocorreu na Guiné Equatorial.
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