O secretário de Estado para o Desporto, Carlos Almeida, considerou hoje, em Luanda, que a participação da seleção nacional de futebol no CAN2019, que decorre no Egito, "não foi um fracasso de todo, tendo em conta o nível de dificuldade bastante elevado da competição".

Ao falar à imprensa no Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro, onde testemunhou a chegada dos Palancas Negras a Luanda, o governante afirmou que a equipa nacional dignificou o país pela forma como se apresentou em campo e pelos resultados conseguidos.

"Os jogadores, a equipa técnica e a Federação Angolana de Futebol (FAF) tudo fizeram para representar de forma condigna o nosso país. E quando é assim acontece, devemos apoiá-los, não obstante alguns erros cometidos, dos quais devemos tirar ilações para se evitar em outras circunstâncias" - expressou Carlos Almeida.

Diferente do secretário de Estado, o capitão do onze angolano, Mateus Galiano admitiu o fracasso, uma vez que os Palancas Negras não atingiram o objectivo inicial: a passagem aos oitavos de final do campeonato, iniciado a 21 de Junho e com término a 19 de Julho.

Para além da equipa  técnica, chefiada por Srdjan Vasiljevic, desembarcaram, na capital do país, os jogadores Tony Cabaça, Dany Massunguna, Isaac, Makaia, Show, Mabulu, Herenilson e Landu. Geraldo e Paizo chegaram quinta-feira, enquanto os restantes jogadores rumaram para os respectivos países onde atuam.

A precisar apenas de um empate, os angolanos foram incapazes de se impor, terça-feira última, perante os malianos, perdendo a oportunidade de fazer melhor ou igual aos quartos-de-final das edições de 2008, no Ghana, e 2010, no país.

O onze nacional terminou na terceira posição do grupo E, com dois pontos, fruto de dois empates, sendo o primeiro com a Tunísia (1-1) e o segundo com a Mauritânia (0-0).

O Mali liderou, com sete, seguido da Tunísia, com três. A Mauritânia ficou em último, também com dois pontos, nesta que foi a oitava participação de Angola num CAN em seniores.