Dragões sagram-se bicampeões nacionais, o 26.º título na história do clube azul e branco, com o Benfica a dar novamente uma "ajuda" para o feito do FC Porto.
Depois de, na sexta-feira, 16 jogadores da União de Leiria terem anunciado a rescisão dos seus contratos, devido a salários em atraso, o clube leiriense evitou a falta de comparência ao apresentar com oito jogadores na receção ao Feirense, no Estádio Municipal da Marinha Grande.
Sem nomear responsáveis, João Bartolomeu considera «grave e curioso» o caso que afeta a União de Leiria, estranhando as razões que levam a equipa a ser «alvo deste ataque».
«Estou a estudar a implementação de duas medidas que vão ser importantes, para introduzir mais rigidez nas regras de fair-play financeiro», disse Mário Figueiredo na Marinha Grande.
O treinador José Mota ainda tinha a esperança de vencer os insulares e lutar pelo sétimo lugar, mas a equipa de Pedro Caixinha alcançou um triunfo categórico, que só pecou por escasso, tantas foram as oportunidades desperdiçadas pelos madeirenses.
Os aveirenses selaram o triunfo com golos de Artur, de grande penalidade, aos 10 minutos, e Balboa, aos 59, numa tarde em que o árbitro Cosme Machado expulsou três jogadores e ainda o treinador dos forasteiros (Henrique Calisto).
«Já havia uma proposta em cima da mesa que resolvia metade do solicitado pelos jogadores. Acho estranho terem abdicado de receber essa quantia em troco de, aparentemente, não terem recebido nada», disse o presidente da Liga.
Também presente na Marinha Grande esteve o médio Keita. No entanto, o jogador acabou por não subir ao relvado, apesar de o seu nome constar na ficha oficial de jogo distribuída aos jornalistas.
Com quatro meses de salários em atraso, 16 jogadores do plantel profissional da União de Leiria rescindiram coletivamente os contratos que os ligavam à SAD.
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