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O tesoureiro do clube, Eduardo Lima, referiu que o assalto ocorreu numa «fracção de segundos».
O presidente do Grupo Desportivo de Prado afirmou hoje que o roubo de 4.000 euros ao clube foi como uma «violenta entrada de pé em riste» nas contas da instituição, que tem um orçamento anual de 100 mil euros.
«Se já estávamos mal de finanças, agora estamos pior. Foi uma violenta entrada de pé em riste nas nossas contas, que nos deixou fortemente abalados, mas que não nos derrotará», disse à Lusa Eduardo Lima.
Na quinta-feira, o tesoureiro do clube foi levantar 4.000 euros ao banco, para pagar a jogadores e treinadores, mas os seus passos terão sido seguidos de perto por um grupo de indivíduos, que acabaram por lhe roubar todo o dinheiro.
Segundo contou Eduardo Lima, o tesoureiro, depois de levantar o dinheiro, foi a casa, saiu do carro e, quando voltou, encontrou os vidros da viatura partidos e constatou que o envelope com as notas tinha desaparecido.
«Foi uma fração de segundos», referiu.
Segundo Lima, os dirigentes do clube tinham passado toda a semana «num sacrifício terrível» a tentar a arranjar dinheiro, junto dos patrocinadores e da Câmara, para pagar a jogadores, treinadores e funcionários.
Em causa, os prémios de jogos, subsídios de transporte e outros serviços.
«Vamos ter de encontrar uma solução, que, se calhar, passará pela contração de um empréstimo bancário», acrescentou o dirigente.
O clube está na Divisão de Honra da Associação de Futebol de Braga, ocupando neste momento a primeira posição e tendo agendado para domingo um jogo com o segundo classificado, o Arões.
No total, incluindo camadas jovens e formação, tem mais de 200 atletas.
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