Messi e Cristiano Ronaldo estão destinados a correr lado a lado na história do desporto. Já não bastava os dois dominarem os prémios individuais no futebol há mais de uma década, há outros dados entre o craque argentino e capitão da Seleção de Portugal que nos deixam espantados.
Senão vejamos: Cristiano Ronaldo conquistou o seu mais ambicionado título a 10 de julho de 2016, ao ajudar Portugal a vencer um Europeu de futebol pela primeira na sua história. Uma vitória frente a França onde o capitão das Quinas não brilhou (saiu lesionado no primeiro tempo) mas viu Éder ser o herói em Paris, frente a um adversário que era claramente favorito contra Portugal: jogava em casa, tinha melhor equipa e melhores jogadores e tinha feito uma prova de grande nível.
Ora Messi repetiu, na madrugada de sábado para domingo, o que CR7 fez há cinco anos. O craque argentino conquistou finalmente um título internacional pela Argentina, depois de ver a albiceleste bater o Brasil no Maracanã por 1-0, golo de Di Maria. Uma vitória em casa da seleção que organizou a prova (inicialmente a Copa América estava marcada para Argentina e Colômbia mas foi mudada devido a COVID-19), que era favorita e que é o principal rival da Argentina na América do Sul.
Se Éder era o 'patinho feio' da Seleção de Portugal antes do Euro21016, que dizer de Di Maria, muito contestado na Argentina e cuja chamada não agradou a muitos adeptos? Foi o esquerdino a resolver o jogo, ele que foi eleito o Melhor Jogador da final.
Outra coincidência: Messi e Ronaldo venceram o seu primeiro título com as respetivas seleções a 10 de junho, embora que separados por... cinco anos: Ronaldo em 2016 e Messi e 2021.
Vai mais uma? Tanto Messi como CR7 não brilharam na final que ambos ganharam. Ronaldo, como já foi referido, saiu no primeiro tempo, lesionado por Payet, frente a França; Messi esteve um pouco apagado na final frente ao Brasil e até falhou um golo, daqueles que não costuma falhar.
Ainda há mais: Messi foi eleito Melhor Marcador da Copa América, com os mesmos quatro golos que o portista Luís Díaz, jogador da Colômbia, mas ficou com o prémio por ter somado cinco assistências. Ora foram as assistências que também ajudaram Ronaldo a ser Melhor Marcador do Euro2020: CR7 acabou com os mesmos quatro golos do checo Patrick Schick mas fez uma assistência, ao contrário do avançado do Bayer Leverkusen.
Tal como Cristiano Ronaldo, Messi chorou e muito na final, feliz por finalmente ter vencido um título com a sua seleção.
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