Portugal, Bósnia-Herzegovina, Turquia, Croácia, República Checa, Montenegro, República da Irlanda e Estónia começam sexta-feira a corrida aos últimos quatro “bilhetes” para a fase final do Europeu de futebol de 2012, na primeira “mão” do “play-off”.
Na primeira fase de comercialização de “ingressos”, em Zenica, Portugal vai tentar reeditar o sucesso do anterior confronto com a equipa bósnia, então na última oportunidade de acesso ao Mundial de 2010 (dois triunfos por 1-0).
O selecionador português, Paulo Bento, conta com o regresso de Pepe, Fábio Coentrão e Hugo Almeida, mas teve de despedir-se de Danny, novamente lesionado, e Sílvio – um dos substitutos do mais recente “desertor”, Bosingwa, incompatibilizado com o técnico e que se juntou a Ricardo Carvalho nos indisponíveis.
A Bósnia-Herzegovina terminou a fase de qualificação no segundo lugar do Grupo D, a um escasso ponto da França, e tem agora um lote de jogadores mais experiente e distribuído pelos melhores clubes europeus, sendo o avançado do Manchester City Edin Dzeko o expoente máximo.
Também a tentarem juntar-se às anfitriãs Polónia e Ucrânia e às restantes 10 seleções já apuradas, estão Turquia e Croácia, que se encontraram na fase final do último Europeu, disputado na Áustria e Suíça, em 2008.
Na altura, os turcos impuseram-se na “lotaria” das grandes penalidades, antes de sucumbirem na meia-final, face à “todo-poderosa” Alemanha, mas a Croácia apresenta-se com um registo 100 por cento vitorioso em eliminatórias do género, pois venceu os “play-offs” de acesso ao Mundial de França (1998) e ao Euro2008, respetivamente perante Ucrânia e Eslovénia.
Em Praga, vai acontecer um confronto inédito, entre a República Checa, vice-campeã europeia em 1996, na Inglaterra, e o mais recente membro da União Europeia de Futebol (UEFA), o Montenegro, seleção que, apesar da sua inexperiência, empatou duas vezes com a vencedora do Grupo G, a Inglaterra, e ficou no segundo posto, à frente da Suíça.
Finalmente, a Estónia, segunda do Grupo C, à frente da Sérvia e da Eslovénia, e sem nunca ter conseguido estar num grande evento internacional, vai receber a República da Irlanda, que ficou somente a dois pontos da Rússia, vencedora do Grupo B, e que não consegue estar presente numa fase final de um Europeu desde o longínquo ano de 1988.
Os irlandeses, liderados pelo italiano e ex-treinador do Benfica Giovanni Trapattoni, têm um currículo “manchado” por quatro eliminações em “play-offs”, respetivamente diante Holanda (Euro96), Bélgica (Mundial98), Turquia (Euro2000) e França, este último no acesso ao Mundial de 2010, com o polémico golo precedido de mão na bola por parte de Henry.
A única ocasião em que a equipa do trevo seguiu em frente num “duelo” decisivo foi quando enfrentou o Irão, a caminho do Mundial de 2002, na Coreia do Sul e Japão.
Comentários