O Wolfsburgo juntou-se hoje ao FC Barcelona na final da Liga dos Campeões feminina de futebol, ao vencer, por 3-2, após prolongamento, na visita às inglesas do Arsenal, que tinham alcançado um empate 2-2 na primeira mão das meias-finais.

Campeãs da Europa em 2007, as ‘gunners’ procuravam a sua segunda final, porém foram traídas, aos 119 minutos, por um erro da defesa Carlotte Wubben-Moy que, ao tentar sair a jogar, na retaguarda, falhou, em zona proibida, a finta à adversária, que rumou à baliza e cruzou para a finalização de Pauline Bremer, ao segundo poste, gelando os 60.063 espetadores no Estádio Emirates, em Londres.

A avançada sueca Stina Blackstenius colocou as britânicas na frente, logo aos 11 minutos, contudo a média neerlandesa Jill Roord igualou, aos 42, após parar de peito de rematar de primeira, à entrada da área.

As germânicas tinham mais posse de bola e eram mais ofensivas e foi com naturalidade que consumaram a reviravolta, aos 58, em cabeceamento de Alexandra Popp, ao primeiro poste, na sequência de um canto.

As forasteiras estiveram mais perto de marcar o terceiro do que de sofrer o empate, mas foi isso que aconteceu, em lance de insistência culminado com novo cabeceamento, agora da defesa escocesa Jennifer Beattie, aos 75, obrigando à realização do prolongamento, em que as 'lobas' alcançaram o tento do triunfo mesmo em cima do apito final.

Campeãs em 2013 e 2014 e ‘vices’ em 2016, 2018 e 2020, as alemãs vão defrontar na final o FC Barcelona, campeão em 2021 e ‘vice’ em 2019 e 2022, que já tinha afastado o Chelsea, com 1-0 em Londres e 1-1 na Catalunha, e que vai para a quarta final em cinco anos.

As francesas do Lyon dominam a competição com oito títulos, seguidas das alemãs do Frankfurt com quatro, enquanto o trio composto pelas suecas do Umea e as germânicas do Wolfsburgo e do Turbine Potsdam somam dois.

FC Barcelona, Arsenal e Duisburgo têm um cetro, cada.