A exclusão da Supertaça e Taça de Angola da época de 2018 monopolizou o noticiário desportivo na semana passada, um assunto ainda actual e que tem concentrado as atenções dos angolanos em torno da modalidade.

No encontro realizado em Luanda entre a direcção da FAF e dos clubes que evoluem no Girabola, definiu-se ainda o arranque desta competição nacional em 9 de Fevereiro e fim em Agosto, com a disputa de jogos obrigatoriamente às quartas-feiras e nos fins-de-semana.

Esta posição visa responder às exigências da CAF para harmonização dos campeonatos nacionais no continente que se devem realizar entre Setembro de um ano e Maio do seguinte. Até agora o Girabola era disputado entre Fevereiro e Novembro ao fim-de-semana, salvo excepções, em função de alguma situação de calendário.

Efetivamente, a decisão de não se jogar a Supertaça e a Taça de Angola, fundamentalmente a primeira, desagrada alguns ciclos desportivos que defendem a ideia da sua realização com o argumento de ser uma prova a uma “mão”, ou seja, é disputada em um só dia, sem grande dispêndio financeiro e sem interferência no campeonato.

Agentes desportivos, comentaristas, dirigentes e ex-praticantes são igualmente apologistas da realização da Taça de Angola alegando tratar-se de uma competição nacional e que, no último caso, deva ser disputada pelos clubes que manifestarem interesse sendo ou não da primeira divisão.

Ainda do futebol, o bicampeão nacional 1º de Agosto apresentou dia 31 de Janeiro o plantel para o Girabola'2018, no seu novo estádio ainda em obras, “França Ndalu”, em Luanda.

O plantel é composto por 28 jogadores, dos quais seis provenientes de equipas do Girabola e outros do estrangeiro.

Os principais reforços dos “rubro-negros” são Fofó (ex-Progresso do Sambizanga), Jacques (ex-Kabuscorp do Palanca), Neblu (ex-Interclube) Mongo (ex-Desportivo da Huíla) e Razac. Dos escalões de formação ascenderam Mário, Cirilo, Melone e Celso.

A nível da formação, terminou a segunda edição da Taça das Comunidades, promovida pelo ex-capitão da selecção nacional Akwá. Envolvendo 20 formações das diferentes províncias, sagrou-se vencedora a formação Garotos de Malanje, que na final bateu o Sporting Rainha da Catumbela por 6-4.