Os problemas financeiros que o FC Bravos do Maquis viveu durante a época futebolista 2017, contribuíram para a equipa do Moxico falhar o objetivo do Girabola2017, o de terminar no oitavo lugar, reconheceu hoje, domingo, no Luena, o presidente do clube, Manuel Quitadica "Docas".

Em declarações à imprensa, para análise do campeonato nacional de futebol Girabola zap, o presidente do FC Bravos do Maquis disse que, por isso, o balanço é “razoável”, uma vez que houve entraves no relacionamento com o patrocinador (SODIAM), entretanto, não detalhado.

Por essa razão, a direção deve três meses de salários aos jogadores e quatro aos trabalhadores administrativos, avaliados em mais de 170 milhões de Kwanzas (877 mil, 331 euros), cujo pagamento ainda está sem data, embora diz estar a trabalhar com o patrocinador para a resolução do passivo.

Destacou a prestação do novo técnico Zeca Amaral, que, apesar de entrar no meio do campeonato (sétima ronda) deu um novo impulso à equipa, conseguindo mantê-la na primeira divisão.

Não obstante as competências que reconhece em Zeca Amaral, Docas admitiu que a equipa enfrentou “sérias” debilidades no sector do ataque durante o campeonato, marcando 19 golos, sete dos quais do médio Pataca, prometendo melhorar na próxima época.

“A equipa técnica vai-se manter, mas alguns jogadores serão afastados. O treinador está a trabalhar com alguns jogadores que terminaram a época e as aquisições para os próximos desafios. Agradecemos desde já aos atletas que serão dispensados pelos contributos que deram à equipa para que se mantivesse no campeonato”, disse.

Segundo o presidente, na próxima época futebolística, o clube contará apenas com um plantel composto por 24 jogadores contra os 30 da época finda.

Durante o campeonato o FC Bravos do Maquis realizou 30 jogos, venceu oito, empatou nove e perdeu 13, marcou 19 golos e sofreu 25, ficando no 11º posto, com 33 pontos, em 90 possíveis.