Diniyar Bilyaletdinov vai ter de deixar o gozo da reforma como antigo futebolista e preparar-se para ir combater na Ucrânia. O antigo internacional russo recebeu uma notificação para se juntar ao exército do seu país para ir combater na Ucrânia. Uma notificação que surge após o anúncio de mobilização militar parcial feito pelo presidente Vladimir Putin.
"O Diniyar recebeu, de facto, uma notificação. É difícil falar sobre emoções porque ele não serviu no exército apesar de ter cumprido serviço militar. Foi algo específico relacionado com o desporto. Foi há cerca de 19 anos", começou por dizer, Rinat Bilyaletdinov, pai de Diniyar Bilyaletdinov, ao jornal russo 'Sports'.
O pai do antigo jogador do Everton diz não perceber a notificação, já que Diniyar Bilyaletdinov tem 37 anos e a mobilização é para russos até 35 anos.
"O Diniyar fez o juramento, mas serviu sempre numa linha desportiva. A lei diz para chamarem pessoas até aos 35 anos e ele tem 37. Há aqui uma certa inconsistência. Ele vai tentar perceber se a notificação está correta ou se foi enviada antecipadamente. Se houvesse uma mobilização geral, não havia qualquer questão. Mas neste caso, o presidente decidiu-se por uma mobilização parcial e tudo deve ser feito conforme a lei", recordou o pai do antigo internacional russo.
Diniyar Bilyaletdinov era um médio direito que brilhou no Lokomotiv Moscovo, de onde saiu para a Premier League para jogar no Everton. Voltaria ao seu país em 2011/12, onde viria a jogar em emblemas como Rubin Kazan, Spartak Moscovo, Anzhi e Torpedo. Ainda jogou no Trakai, da Lituânia.
Bilyaletdinov foi internacional russo em 46 ocasiões. Foi um dos principais jogadores da seleção russa que chegou até às meias-finais do Euro2008, onde viriam a ser eliminados pela Espanha.
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