Um ano depois de ter assumido publicamente ser homossexual, Jakub Jankto assinalou a data com uma entrevista à revista 'France Football', em que abordou a falta de jogadores que assumem a sua orientação sexual por uma questão de medo, desejando que mais atletas sigam o seu exemplo.
"Não sou um jogador diferente nem uma pessoa diferente, mesmo que já não me esconda. Recebi milhares de mensagens a apoiar-me. O Claudio Ranieri disse-me logo que, em caso de problemas, ele ajudava-me. Os adeptos cumprimentaram-me no aeroporto quando cheguei a Itália e, a partir desse momento, senti-me mais tranquilo. As pessoas da Sardenha são extraordinárias e ajudaram-me muito. A preocupação com os jogos também desapareceu rapidamente", começou por dizer na entrevista.
Contudo, o internacional pela República Checa deixou um apelo, em forma de desejo para o futuro: "Ainda há muitas pessoas que pensam que um homossexual é uma pessoa afeminada. O importante é que a vida dos homossexuais seja respeitada. Há outros homossexuais no futebol, não me importo com quantos, mas digo-lhes para não terem medo de se assumirem publicamente, porque não lhes vai acontecer nada depois disso", prosseguiu.
Ao serviço do Cagliari, Jakub Jankto já realizou 20 jogos esta temporada, tendo apontado um golo e duas assistências. Para além do Cagliari, o médio checo já representou o Sparta de Praga, o Getafe, a Sampdoria, a Udinese e o Ascoli.
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