Na terça-feira, a 'Premier League' anunciou que os clubes não vão libertar os jogadores devido às restrições impostas pela situação pandémica, justificando que a “decisão foi unânime em não ceder os atletas para os jogos internacionais [em setembro] em países que integrem a lista vermelha” do Reino Unido.
Perante a decisão tomada, Gianni Infantino “escreveu” ao primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, “para que os jogadores não fiquem privados da oportunidade de representar seus países na fase na qualificação do Mundial2022”.
“Sugeri que uma abordagem semelhante à adotada pelo governo do Reino Unido para as fases finais do Euro2020 seja implementada para os próximos jogos internacionais”, pode ler-se no comunicado divulgado pelo organismo que tutela o futebol mundial.
O presidente da FIFA frisa que “juntos, é possível mostrar solidariedade e unidade na luta contra a covid-19”, reforçando um “pedido a todos, que garantam a liberação de jogadores internacionais"
De acordo com as regras em vigor no Reino Unido, quem regressa vindo de países inseridos na lista vermelha deve isolar-se durante 10 dias numa unidade hoteleira escolhida pelas autoridades de saúde, o que levaria os atletas a falharem até quatro encontros oficiais: dois para a 'Premier League', um para a Taça da Liga e outro referente às competições europeias.
Também a Liga espanhola apoia os seus clubes, caso estes decidam não libertar os atletas, nomeadamente para as seleções sul-americanas, uma vez que países como o Brasil, Argentina, Colômbia, Equador, Chile, Venezuela ou Uruguai integram a lista vermelha.
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