Depois do empate entre o Nápoles e o Paris Saint-Germain no jogo desta terça-feira para a quarta jornada da fase de grupos da Liga dos Campeões, o presidente do emblema francês falou das recentes informações obtidas pelo 'Football Leaks' e divulgadas pela imprensa internacional, que davam conta que Gianni Infantino teria ajudado o PSG e o Manchester City a contornar o 'fair-play' financeiro.

Confrontado com estas revelações, Nasser Al-Khelaifi afirmou: "Sinceramente nem olhei para isso porque é um absurdo". As declarações do presidente do Paris Saint-Germain vêm no seguimento do comunicado do clube que negava também qualquer acusação.

"O Paris Saint-Germain sempre atuou em total conformidade com as leis e regulamentos promulgados pelas instituições desportivas. O clube sempre cumpriu rigorosamente todas as leis e regulamentos aplicáveis e nega com firmeza as alegações publicadas hoje pela 'Mediapart'. O número do contrato da QTA é conhecido da UEFA e do público em geral desde 2014", pode ler-se no comunicado.

"Em 2014, a UEFA confirmou que o nosso contrato com a Autoridade de Turismo do Qatar proporcionava a promoção e difusão do país. O princípio deste contrato é simples: hoje, os resultados positivos do PSG são sistematicamente associados ao Qatar e beneficiam diretamente a sua imagem. Desde a introdução do 'fair-play' financeiro, o Paris Saint-Germain tem sido um dos clubes mais auditado e analisado da história", acrescentam.

Por fim, o emblema francês recorda que "o Paris Saint-Germain compreende e endossa a vontade de estabilizar as dívidas do futebol europeu e apela a uma regulação justa que permita a equidade desportiva e facilite o investimento sustentável no futebol. A França está na vanguarda dessas questões. Desde 1984, a Direcção Nacional de Controlo de Gestão (DNCG) estabeleceu regras e obrigações rigorosas que ultrapassam as da UEFA e provaram a sua eficácia na regulação da gestão dos clubes. "