Três golos de grande penalidade marcados pelo avançado Akram Afif lançaram hoje o Qatar para a vitória sobre a Jordânia na final da Taça Asiática de futebol de 2023, por 3-1, e a revalidação do título continental.
O inusitado ‘hat-trick’ de Afif, concretizado com a necessária frieza aos 22, 72 e 90+5 minutos, ao qual os jordanos apenas conseguiram contrapor o golo de Yazan Al Naimat, aos 67, permitiu à seleção do país anfitrião do torneio reeditar a conquista de 2019, nos Emirados Árabes Unidos.
Impulsionado pela eficácia de Afif, que saltou para a liderança dos melhores marcadores da prova, com oito remates certeiros, o Qatar sagrou-se pela segunda vez campeão asiático, enquanto a Jordânia continua sem qualquer troféu, depois de se ter estreado na final.
Fortemente apoiada pelos adeptos cataris em Lusail, a seleção anfitriã assumiu desde cedo as ‘despesas’ ofensivas, mas sem resultados práticos, fruto da boa organização defensiva dos jordanos, que, a partir dos 15 minutos, se começaram a aventurar mais no meio-campo do adversário.
Quando parecia que a Jordânia poderia equilibrar as operações, o Qatar inaugurou o marcador, aos 22 minutos, por intermédio de Afif, na marcação de uma grande penalidade duvidosa, a punir falta de Nasib sobre o avançado no interior da área.
A reação jordana não foi suficiente para alterar o resultado ao intervalo, que chegou com a vantagem tangencial do Qatar, mas a recompensa surgiu mesmo aos 67 minutos, com Al Naimat a restabelecer o empate com um remate fulminante, após uma excelente receção em plena área catari.
A equipa da ‘casa’ não tardou muito a recolocar-se em vantagem, aos 72 minutos, de novo através de um castigo máximo, na sequência de uma falta de Al Mardi, que permitiu a Afif 'bisar' e a deixar a seleção treinada pelo espanhol Tintín Márquez em boa posição para voltar a erguer o cetro.
O avançado do Qatar chegou ao ‘hat-trick’ e sentenciou a final já em período de compensação, aos 90+5 minutos, pelo mesmo método, depois de ter sido travado de forma irregular pelo guarda-redes Yazid Abu Laila, que, pela terceira vez, foi incapaz de deter o penálti marcado por Afif.
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