O Estádio Mestalla, no qual joga o clube de futebol espanhol Valência, transformou-se hoje em terreno solidário, com duas instituições a usá-lo como banco alimentar para apoio a famílias necessitadas.
Neste primeiro dia, foram centenas as famílias que, apresentando-se de modo escalonado, para respeitar a distância social a que obriga a pandemia da covid-19, beneficiaram de alimentos não perecíveis e comida já confecionada.
“Estou muito orgulhoso. A família valenciana e ‘valencianista’ ajuda as pessoas que precisam de comer”, elogiou o presidente do clube, Anil Murthy, referindo-se aos problemas económicos resultantes da crise sanitária criada pelo novo coronavirus.
A iniciativa, inserida no compromisso social do clube valenciano, conta com o apoio da ONG Banco de Acción Solidaria e da fundação ‘laCaixa’.
“O problema multiplicou-se durante esta pandemia, por isso é muito importante que nestas ações solidárias estejamos todos juntos para ajudar os necessitados. Mestalla é o templo para muita gente e estamos muito orgulhosos por fazer parte desta ação solidária tão importante”, completou o dirigente
Após a declaração de pandemia, em 11 de março, as competições desportivas de quase todas as modalidades foram disputadas sem público, adiadas – Jogos Olímpicos Tóquio2020, Euro2020 e Copa América -, suspensas, nos casos dos campeonatos nacionais e provas internacionais, ou mesmo canceladas.
Os campeonatos de futebol de França, Escócia, Bélgica e dos Países Baixos foram cancelados, enquanto outros países preparam o regresso à competição, com fortes restrições, como sucede em Inglaterra, Itália, Espanha e Portugal, que tem o reinício da I Liga previsto para 03 de junho. A Liga alemã regressou em 16 de maio.
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 344 mil mortos e infetou mais de 5,4 milhões de pessoas em 196 países e territórios. Mais de 2,1 milhões de doentes foram considerados curados.
Espanha é um dos países mais afetados pelo novo coronavírus, registando 26.834 mortos em mais de 235 mil casos.
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