Cristiano Ronaldo, que hoje marcou o golo solitário com que o Real Madrid conquistou mais um título mundial de clubes de futebol, revelou a vontade de terminar a carreira nos ‘merengues’.
“Adoraria, mas não depende de mim. O que depende de mim é o que eu faço no campo”, disse o internacional português, depois de ter apontado o golo que permitiu aos espanhóis vencerem os brasileiros do Grêmio, por 1-0.
O atleta, que o presidente do Real Madrid comparou a Alfredo di Stéfano, a maior referência da história do clube, foi decisivo no quarto título mundial de clubes, revelando-se ainda o melhor marcador da história da competição, com sete golos.
“Não sou quem dirige o clube. Isso é para quem decide. O meu trabalho é no campo e acho que o faço bem. O resto, não posso controlar”, completou o português, que em 05 de fevereiro completa 33 anos e que tem contrato até 2021.
O treinador, Zinedine Zidane, quer ver Cristiano Ronaldo no Real Madrid até ao fim da carreira, considerando-o fundamental nos êxitos do Real Madrid.
“Para nós, é fundamental que o Cristiano continue. Aqui ele está em casa e ninguém faz o que ele tem feito, pelo que esperamos que fique até se retirar”, acrescentou.
Florentino Perez comparou Cristiano Ronaldo (434 golos em 414 jogos) ao lendário Alfredo Di Stéfano, o maior símbolo da história dos ‘merengues’.
"Ele é o melhor, sem dúvida alguma. Não só por causa do seu talento ou da sua técnica, mas também pela sua ambição, o seu esforço, da sua liderança. É difícil encontrar jogadores como Cristiano”, disse o dirigente, ao canal de televisão do clube.
Pródigo em elogios, concluiu: “Quando era pequeno, vi o di Stéfano jogar. Cristiano é o seu sucessor. É um Real Madrid diferente, mas Cristiano é um marco na sua época.”
Cristiano Ronaldo, que chegou ao Real Madrid em 2009, proveniente do Manchester United, sagrou-se campeão do mundo de clubes em 2008, 2014, 2016 e 2017.
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