O futebolista espanhol Gerard Piqué, do FC Barcelona, assegurou hoje que a decisão de deixar a seleção após o Mundial2018 é “firme” e justificou que merece sair “como e quando quiser”.
O central, campeão europeu e mundial, de 29 anos, compareceu em conferência de imprensa pela primeira vez após ter revelado, a 10 de outubro, que pretende deixar a seleção 'Roja'.
“A decisão é firme, talvez tenha sido precipitada pelo que aconteceu na Albânia. Não pretendia dizê-lo ali, mas saiu a ‘quente’ devido a uma notícia, que se demonstrou ser falsa e senti que devia falar”, justificou o central.
Piqué falou da polémica com a sua camisola, cortada nas mangas e que muitos interpretaram como o facto de o jogador o ter feito para tirar a bandeira de Espanha, prontamente desmentido pelo internacional.
O jogador criticou ainda o que se passou nas redes sociais, com as críticas que lhe foram dirigidas, e o responsável do OK Diário, a quem chamou “a marioneta de Florentino Pérez [presidente do Real Madrid]”.
A camisola que estava cortada era uma camisola de manga comprida, que não inclui as cores da bandeira de Espanha na extensão dos braços.
Na conferência, o jogador comentou também o facto de ter dito em 2014, após o Mundial do Brasil, em que a Espanha foi eliminada na fase de grupos, que estava a pensar em sair por falta de motivação, mas que não o fez.
“Depois do Mundial falei com Vicente Del Bosque [selecionador] e Maria José Claramunt [diretora da seleção] e disse-lhes que não ia continuar. No final, em conversa com eles, decidi mudar de ideia. Era uma questão de motivação”, acrescentou.
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