José Mourinho está há oito anos sem perder em casa, mas, antes da estreia em jogos oficiais pelo Real Madrid no Santiago Bernabéu, garantiu que esse recorde “não é uma obsessão” e que prefere sempre “arriscar para ganhar”.

“É um recorde que nada faço para manter, pois, quando estamos empatados, arriscamos sempre. Como objectivo de uma equipa que joga para ganhar campeonatos – como o FC Porto, Inter, Chelsea ou Real Madrid –, é muito mais importante ganhar quatro jogos em casa e perder um, do que empatar os cinco. Tens recorde, mas não pontos”, justificou.

E, para que não restem duvidas, acrescentou:

“Não jogo para o recorde e se sábado (frente ao Osasuna) estivermos empatados ao minuto 80, arrisco para ganhar”.

“Tenho a sensação de que um dia o meu recorde vai acabar, porque alguém me ganhará em casa. E, apesar de eu e os meus jogadores merecermos elogios, nesse dia não vai ser assim. Eles serão mais elogiados do que nós, que estamos sem perder há oito anos”, acrescentou.

“Em Portugal treinámos equipas rivais, disputávamos o título e relacionámo-nos sem um único problema. Respeito-o imenso e admiro-o, porque é o tipo de homem de que gosto no futebol”, disse.

Em breves palavras, sobraram elogios para Camacho:

“Há pouca gente no futebol que não é hipócrita. Ele é verdadeiro, não tem medo de dizer o que pensa, é honesto e sincero. Por isso, espero que o Santiago Bernabéu o receba como merece. Eu não mereço, porque ainda nada fiz pelo Real Madrid, mas ele jogou toda a vida aqui e tem o clube no sangue. Espero que isso não seja esquecido”.

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